quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lúpulo e Ansiolítico

Bitter acids from hydroethanolic extracts of Humulus lupulus L., Cannabaceae, used as anxiolytic
Giuseppina Negri,* Daniel di Santi, Ricardo Tabach
Departmento de Psicobiologia, Universidade Federal de São Paulo, Rua Botucatu 862,
Edifício Ciências Biomédicas, 1º andar, 04023-062 São Paulo-SP, Brazil.

ABSTRACT: Humulus lupulus L., Cannabaceae, is commonly used as light sedative and
anxiolytics in folk medicine. HPLC–DAD–ESI-MSn represents a powerful tool for the
analysis of natural products, since it can simultaneously provide a UV chromatogram and
significant structural information about compounds in complex mixture. The aim of this
work was characterize the constituents present in hydroethanolic extract. Compounds 1-9
were tentatively characterized on the basis of UV, MS/MS, after reversed phase separation,
retention time and literature data. The main phenolic compounds (based on peak area) were
characterized as hulupinic acid (9), cohulupone (8), two oxidized hop alfa-bitter acids
(principal constituents), one being a oxidized cohumulinone (5) and the other an oxidized
humulinone (7) derivatives, together with a procyanidin dimer B (3), flavonoids rutin (4)
and kaempferol-7-O-rutinoside (6). This plant known, due to anxiolytic property and beer
flavoring, showed oxidized hop bitter acids, as principal constituents, in its hydroethanolic
extract.

RESUMO: Humulus lupulus L., Cannabaceae, é usada como sedativo e ansiolítico na medicina
popular. O método de HPLC-DAD-ESI-MSn representa uma ferramenta poderosa para a análise
de produtos naturais, desde que ela fornece o espectro de UV e informações estruturais sobre
os constituintes da mistura. O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar os constituintes
encontrados no extrato hidroalcoólico. Os constituintes 1-9 foram tentativamente caracterizados
através do UV/DAD e ionização por electrospray (MS/MS) depois da separação usando fase
reversa, tempo de retenção e dados da literatura. Os principais compostos fenólicos (baseados
na área dos picos) foram caracterizados como ácido hulupínico (9), coulupona (8), dois alfaácidos
amargos oxidados (principais constituintes), um deles sendo um derivado da coumulinona
oxidada (5) e o outro um derivado da humulinona oxidada (7), junto com uma procianidina B (3)
e os flavonoides rutina (4) e o canferol-7-O-rutinosídeo (6). Esta planta conhecida devido às suas
propriedades ansiolíticas e por ser um componente da cerveja, mostrou derivados oxidados de
alfa-ácidos, como principais constituintes do extrato hidroalcoólico.







Neste artigo o autor refere-se ao lúpulo como uma planta ansiolítica que pode interagir com qualquer Ácido Glutamico Decarboxylase (GAD) ou GABA transaminase e, finalmente, influenciar os níveis de  GABA no cérebro  e neurotransmissão (Awad et al., 2007). Os flavonóides têm aumentado recentemente em importância por terem sido identificado como um novo tipo de ligante com propriedades ansiolíticas in vivo.
As flavonas chrysina e  apigenina, obtido a partir de plantas medicinais, têm demonstrado um efeito ansiolítico em roedores expostos a testes comportamentais. Aparentemente, estes compostos modulam o ácido γ-aminobutírico sistema (GABA)érgicos para produzir o efeito biológico (Herrera-Ruiz et al., 2008).
A atividade ansiolítica  do lúpulo foram atribuídos a três categorias de componentes encontrados em seus extratos. Embora o alfa ácido   amargo provou ser o componente mais ativo, o beta ácido  -amargo e o óleo do lúpulo contribuem claramente para a atividade sedativa de extratos de lúpulo. (Schiller et al., 2006; Zanoli et al., 2007).



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...