segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Alongar ou NÂO Alongar?? PARTE 2

Diversos artigos preconizam que o Alongamento antes e depois de exercícios não tem uma função de proteção ou performance.
O alongamento antes de treinamento de força atrapalha na mobilização das fibras para adquirir e recrutar força na hora da musculação.
Segundo o artigo de Jeffrey Jenkins e James Beazell,  A flexibilidade em excesso pode realmente ser tanto um fator de risco para lesão (5,8-11) tanto causar prejuízo para o desempenho.
Estruturas rígidas parecem beneficiar de alongamento, enquanto que estruturas muito móveis
requerem estabilização em vez de mobilização adicional

O importante é ter flexibilidade e não querer alongar antes e depois do treinamento.

"Flexibility for Runners"Jeffrey Jenkins, James Beazell Clin Sports Med. 2010 Jul;29(3):365-77

domingo, 30 de janeiro de 2011

Alongar ou NÂO Alongar?? PARTE 1

Para começar a semana irei falar sobre um fato polemico: Alongar antes ou depois? Alongar faz bem? O que é alongamento?para que alongar??
Segue um artigo sobre o tema.

Stretching Before and After Exercise: Effect on Muscle Soreness and Injury Risk
J. C. Andersen
Journal of Athletic Training 2005;40(3):218–220
University of Tampa, Tampa, FL

Alongamento antes e depois do exercício: Efeito sobre a dor muscular e risco de lesão

Reference: Herbert RD, Gabriel M. Effects of stretching before and after exercise on muscle soreness and risk of injury: systematic review. BMJ. 2002;325:468.
Main Results: The total number of articles identified using the search criteria was not provided; however, 5 studies on stretching and muscle soreness met inclusion and exclusion criteria. All of the studies meeting the criteria employed static stretching. One group reported the findings from 2 experiments,
resulting in 6 studies meeting the inclusion and exclusion criteria. For the risk of injury, 2 studies, both investigating lower extremity injury risk in army recruits undergoing 12 weeks of basic training, met inclusion and exclusion criteria. On the basis of the PEDro scale, the methodologic quality of the studies included in the review was moderate (range, 2–7 of 10), with a mean of 4.1. For the studies on muscle soreness, 3 groups evaluated postexercise stretching, whereas 2 evaluated preexercise stretching. The participant characteristics from the 5 studies were noted to be reasonably homogeneous. Subjects in all studies were healthy young adults between the ages of 18 and 40 years (inclusive). For all studies but one, total stretching time per session ranged from 300 to 600 seconds. The exception was one study in which total stretching time was 80 seconds. Data from 77 subjects were pooled for the metaanalysis of muscle soreness outcomes at 24, 48, and 72 hours after exercising. At 24 hours postexercise, the pooled mean effect of stretching after exercise was 20.9 mm (on a 100-mm scale; negative values favor stretching), with a 95% confidence interval (CI) of 24.4 to 2.6 mm. At 48 hours, the pooled mean effect was 0.3 mm (95% CI 5 24.0 to 4.5 mm), whereas at 72 hours, the pooled mean effect was 21.6 mm (95% CI 5 25.9 to 2.6 mm). In each of these analyses, the results were not statistically significant in favor of either stretching or not stretching. For the studies on risk of lower extremity injury, the authors provided time-to-event (injury) data from 2630 subjects (65 military trainee platoons). These data were then combined and resulted in the allocation of 1284 subjects to stretching groups and 1346 subjects to control groups. The survival analysis identified a pooled estimate of the all-injuries hazard ratio of 0.95 (ie, a 5% decrease in injury risk; 95% CI 5 0.78 to 1.16), which was not statistically significant.
Conclusions: The data on stretching and muscle soreness indicate that, on average, individuals will observe a reduction in soreness of less than 2 mm on a 100-mm scale during the 72 hours after exercise. With respect to risk of injury, the combined risk reduction of 5% indicates that the stretching protocols used in these studies do not meaningfully reduce lower extremity injury risk of army recruits undergoing military training.


O número total de artigos identificados usando os critérios de pesquisa não estavam previstos, no entanto, cinco estudos sobre alongamento e dor muscular preencheram os critérios de inclusão e exclusão. Todos os estudos que atenderam os critérios utilizados  foram o alongamento estático. Um grupo relatou os resultados de dois experimentos, resultando em seis estudos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão.
Para o risco de lesões, 2 estudos, ambos investigaram o menor risco de lesão de recrutas do exército, submetidos a 12 semanas de treinamento básico, preenchendo os critérios de inclusão e exclusão.
Na base da escala PEDro, a qualidade metodológica  dos estudos incluídos na revisão foi moderada (escala, 2-7 de 10), com uma média de 4,1. Para os estudos e as dores musculares, 3 grupos avaliados pós-exercício de alongamento, enquanto que 2 avaliadas pré-exercício de alongamento. As características dos participantes a partir dos 5 estudos foram anotados para ser razoavelmente homogêneo.
Os indivíduos em todos os estudos eram jovens adultos saudáveis com idades entre 18 e 40 
anos. Em todos os estudos, o tempo total de alongamento por sessão 
variou de 300 a 600 segundos. A exceção foi um estudo no qual o  total  do tempo de alongamento foi de 80 segundos. Os dados de 77 pacientes foram agrupados para  meta-análise dos resultados da dor muscular, 24, 48 e 72 horas após o exercício. 
Às 24 horas pós-exercício, o efeito do alongamento após o exercício foi 
20,9 milímetros (numa escala de 100 mm, com valores negativos favorecem alongamento), com 95% intervalo de confiança (IC) de 24,4 a 2,6 mm. Às 48 horas,  0,3 mm (95% CI 5 24,0-4,5 mm), enquanto que em 72 horas, 21,6 milímetros (95% CI 5 25,9-2,6 mm). Em cada uma destas análises, os resultados não foram 
estatisticamente significativa em favor de qualquer alongamento ou não de alongamento. Para o 
estudos sobre o risco de lesões dos membros inferiores, os autores catalogaram e contabilizaram os
dados de 2.630 indivíduos (65 pelotões militares estagiário). 
Estes dados foram  então combinados e resultaram na atribuição de 1.284 indivíduos para grupos de alongamento  e 1346 indivíduos ao grupo controle. A análise identificou um pool  da taxa de risco de todas as lesões de 0,95 (ou seja, uma diminuição de 5% em lesões  risco, 95% CI 5 0,78-1,16), que não foi estatisticamente significativa.
Conclusão: Os dados sobre alongamento e dor muscular indicam que, em média, as pessoas vão observar uma redução na dor de menos de 2 milímetros em uma escala de 100 mm durante as 72 horas após o exercício. Com relação ao risco de lesões, a redução do risco combinado de 5%   
indicam que os protocolos de alongamento utilizadas nestes estudos não reduziram significativamente  o risco de lesão de recrutas do exército em formação militar.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sexta-Feira!!! Treino e Cerveja

Sexta-feira!!!
 (Thank God It's Friday's

Não, cerveja ainda não.. mais tarde....
Antes, um treino de corrida indoor progressivo, foram 6km
1ªkm – 12.5km/h
2ªkm – 13,0km/h
3ªkm – 14,0km/h
4ªkm – 15,0km/h
5ªkm – 16,0km/h
500m – 17km/h
500m finais!! – 20,0km/h

Delicia demais!!!! Amanhã Tem USP!!!!!

Agora SIM cerveja!!!
Hoje fui degustar e analisar uma cerveja artesanal nova no mercado. Chama-se Búzios!!
Ela é produzida em São Paulo pela cervejaria Baumgartner. Porém o propósito é produzir em Búzios.
Existem 3 tipos, a Búzios ARMAÇÂO, Búzios MANGUINHOS e a Búzios GERIBÁ.
Bebi duas: Búzios ARMAÇÂO e Búzios MANGUINHOS.
·         Búzios ARMAÇÂO - é uma cerveja lager, do tipo Bohemian Pilsner. Produzida com dois tipos de malte e três tipos de lúpulo. Sua degustação permitir saborear distintamente o perfeito equilíbrio entre a doçura e o amargor. Lúpulos aromáticos garantem um riquíssimo e agradável buque. Sua cor dourada e cristalina, contrasta com uma espuma branca e perfeitamente densa e persistente. 5.0% de álcool, garrafa de 600ml
·         Búzios MANGUINHOS - é uma lager do tipo Munique Dunkel.  Produzida a partir de cinco diferentes tipos de maltes e três tipos de lúpulos, é uma cerveja maltada, espumante e com aroma  levemente doce. Equilibra doçura e amargor e um leve sabor torrado. É uma cerveja “romântica “ como um jantar  na praia  que a inspirou. 5.8% de álcool, garrafa de 600ml

Minha análise:
Búzios ARMAÇÂO: 
Aparência: Amarelo palha,transparente, cristalina, alta carbonatação
Aroma: Cevada, malte e lúpulo.
Sabor e corpo: corpo médio,refrescante e leve
Amargor: meio amargo, um pouco de resíduo de amargor
Aftertaste: Bom drinkability neste calor.

Búzios MANGUINHOS
Aparência: Notas caramelizadas, escura para avermelhada.espuma levemente castanha e cremosa
Aroma: café torrado,levemente adocicado,
Sabor e corpo: corpo médio, café fresco torrado, levemente adocicado.
Amargor: Pouco amargo, 
Aftertaste: Bom drinkability, uma dunkel leve, nem muito amarga e nem muito adocicado.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lúpulo e Ansiolítico

Bitter acids from hydroethanolic extracts of Humulus lupulus L., Cannabaceae, used as anxiolytic
Giuseppina Negri,* Daniel di Santi, Ricardo Tabach
Departmento de Psicobiologia, Universidade Federal de São Paulo, Rua Botucatu 862,
Edifício Ciências Biomédicas, 1º andar, 04023-062 São Paulo-SP, Brazil.

ABSTRACT: Humulus lupulus L., Cannabaceae, is commonly used as light sedative and
anxiolytics in folk medicine. HPLC–DAD–ESI-MSn represents a powerful tool for the
analysis of natural products, since it can simultaneously provide a UV chromatogram and
significant structural information about compounds in complex mixture. The aim of this
work was characterize the constituents present in hydroethanolic extract. Compounds 1-9
were tentatively characterized on the basis of UV, MS/MS, after reversed phase separation,
retention time and literature data. The main phenolic compounds (based on peak area) were
characterized as hulupinic acid (9), cohulupone (8), two oxidized hop alfa-bitter acids
(principal constituents), one being a oxidized cohumulinone (5) and the other an oxidized
humulinone (7) derivatives, together with a procyanidin dimer B (3), flavonoids rutin (4)
and kaempferol-7-O-rutinoside (6). This plant known, due to anxiolytic property and beer
flavoring, showed oxidized hop bitter acids, as principal constituents, in its hydroethanolic
extract.

RESUMO: Humulus lupulus L., Cannabaceae, é usada como sedativo e ansiolítico na medicina
popular. O método de HPLC-DAD-ESI-MSn representa uma ferramenta poderosa para a análise
de produtos naturais, desde que ela fornece o espectro de UV e informações estruturais sobre
os constituintes da mistura. O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar os constituintes
encontrados no extrato hidroalcoólico. Os constituintes 1-9 foram tentativamente caracterizados
através do UV/DAD e ionização por electrospray (MS/MS) depois da separação usando fase
reversa, tempo de retenção e dados da literatura. Os principais compostos fenólicos (baseados
na área dos picos) foram caracterizados como ácido hulupínico (9), coulupona (8), dois alfaácidos
amargos oxidados (principais constituintes), um deles sendo um derivado da coumulinona
oxidada (5) e o outro um derivado da humulinona oxidada (7), junto com uma procianidina B (3)
e os flavonoides rutina (4) e o canferol-7-O-rutinosídeo (6). Esta planta conhecida devido às suas
propriedades ansiolíticas e por ser um componente da cerveja, mostrou derivados oxidados de
alfa-ácidos, como principais constituintes do extrato hidroalcoólico.







Neste artigo o autor refere-se ao lúpulo como uma planta ansiolítica que pode interagir com qualquer Ácido Glutamico Decarboxylase (GAD) ou GABA transaminase e, finalmente, influenciar os níveis de  GABA no cérebro  e neurotransmissão (Awad et al., 2007). Os flavonóides têm aumentado recentemente em importância por terem sido identificado como um novo tipo de ligante com propriedades ansiolíticas in vivo.
As flavonas chrysina e  apigenina, obtido a partir de plantas medicinais, têm demonstrado um efeito ansiolítico em roedores expostos a testes comportamentais. Aparentemente, estes compostos modulam o ácido γ-aminobutírico sistema (GABA)érgicos para produzir o efeito biológico (Herrera-Ruiz et al., 2008).
A atividade ansiolítica  do lúpulo foram atribuídos a três categorias de componentes encontrados em seus extratos. Embora o alfa ácido   amargo provou ser o componente mais ativo, o beta ácido  -amargo e o óleo do lúpulo contribuem claramente para a atividade sedativa de extratos de lúpulo. (Schiller et al., 2006; Zanoli et al., 2007).



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